Um bate e volta a Santos com o Huawei P30 Pro

Como alguns de vocês sabem, é meio difícil me tirar de casa. Mas de vez em quando não tem jeito, e esse foi o caso do que deveria ser um rápido bate e volta até a cidade de Santos, litoral de São Paulo.

A visita deveria ser rápida, mas como era um sábado ensolarado logo depois de um temporada de chuvas, demoramos cerca de quatro horas para fazer o “longo” caminho de 90km desde São Paulo.

Graças a Deus e a fotografia digital desenvolvi uma técnica para sobreviver a este tipo de viagem: fotografar tudo o que encontro pelo caminho.

Geralmente levo em viagens uma câmera avançada que possa captar coisas em movimento, com pouca iluminação, ou em condições ruins que o “Insulfim” dos automóveis insiste em propiciar, hehehe.

Mas desta vez não levei nada além do meu Huawei P30 Pro. Desde que comecei a utilizar esse smartphone parece que perdi a vontade de sair carregado de câmeras e lentes por aí. Mesmo câmeras compactas avançadas, que tem alta qualidade de imagem, perderam um pouco a graça.

Antes que eu me esqueça é bom dizer que não tive patrocínio nenhum da Huawei para fazer esse artigo, nem a viagem. O dia que isso acontecer aqui no Blog, vindo de qualquer fabricante, vou estranhar muito, hehehe!

Fotografando com o Huawei P30 Pro

Voltando ao assunto, não é que a imagem produzida pelo Huawei P30 Pro seja tão maravilhosa assim. O smartphone tem seus problemas, principalmente em relação a cor e um certo desvio para o amarelo, o que pode não agradar algumas pessoas. Também existem dificuldades em controlar certos aspectos mais tradicionais da fotografia e o acesso a seleção da objetiva a ser utilizada.

No entanto, o Huawei P30 Pro começou a fazer com que eu sentisse mais confiança em sair por aí com um smartphone e não ficar correndo o risco de que, por falta de qualidade, houvesse perdido “a foto de uma vida”. Você já teve essa sensação ao se deparar com um evento ou cena inesquecível sem estar com a sua melhor câmera? Pois é…

E foi assim que voltei da viagem com centenas (quase um milhar!) de imagens. Algumas estavam horríveis, outras triviais, mas algumas muito boas.

Editando a viagem a Santos

Como o sensor da câmera principal do Huawei P30 Pro tem 40 Megapixels (e produz imagens de 40 Megapixels mesmo em RAW), pude cortar e editar muitas das imagens para conseguir a melhor composição.

Além disso utilizei os filtros de efeitos que estou acostumado para dar um ar diferente, criativo, às imagens. Nem acho que isso fosse muito necessário, mas esse tipo de coisa já faz parte do meu fluxo de trabalho. Fica parecendo que a foto não está acabada se eu não dou uma “colorida” nela.

Sim, eu sei, essa é uma questão mais formal do que conceitual, mas quem disse que eu estava fazendo Arte? (com A maiúsculo).

Uma coisa é certa, eu nunca havia tirado uma foto do pôr-do-sol tão nítida (nem tão amarela) como a que captei com a teleobjetiva do Huawei P30 Pro.

E fica a pergunta: com iPhones e Galaxys, eu consigo a mesma coisa? Sim, tenho certeza, mas cada smartphone propicia uma experiência diferente. E esteticamente existe também uma diferença. Parece subjetivo, mas não é, e depende de você escolher o que te agrada mais.

Enfim, por enquanto meu novo companheiro de “Street Photography” e viagens curtas é o Huawei P30 Pro.

Mas com o novo iPhone 11 Pro e o Mi Note 10 Pro (de 108 Megapixels!), quem pode dizer quanto tempo minha parceria vai durar, hehehe. Aguarde para ver…