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Viajou? E agora, o que fazer com tantas fotos?

Natal, Ano Novo, Férias e você carregando seu smartphone ou câmera fotográfica para lá e para cá…

Já se passaram meses e você ainda nem viu direito suas fotos, certo?

Tirando os percalços típicos de um viajante, a era digital trouxe mais alguns complicadores para nossos nômades turísticos. Dentre eles está o que fazer com a tonelada de imagens e vídeos que nos acostumamos a tirar por todos os cantos do mundo.

Para cada tipo de viajante fotográfico existe um cuidado a se tomar. Que tal ver que cuidados são esses?

o que fazer com tantas fotos

Turistas em geral

Normalmente um turista é uma pessoa normal, tirando o fato de que sente prazer em viajar, coisa que não entendo, hehehe…

Sendo assim, provavelmente um turista vai carregar apenas um smartphone como meio de registro fotográfico, e se dá por feliz assim.

Ah, tudo pareceria muito simples não fossem dois fatores:

  • a qualidade da imagem do seu smartphone pode não ser lá essas coisas;
  • Para maior frustração ainda, a memória interna ou do cartão pode lotar facilmente.

Bem, que tal então antes de viajar para algum lugar de paisagens imperdíveis pensar um pouco. Você está satisfeito com as imagens que seu celular produz e a quantidade de fotografias que ele armazena?

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Se você não puder fazer nenhum upgrade no equipamento (por quê já gastou tudo naquela viagem ao Japão) pense pelo menos em “pensar” mais antes de disparar um foto durante sua viagem.

Pergunte-se: essa situação que estou querendo fotografar é mesmo imperdível?

Faça como se fazia no passado, quando fotografar com filme limitava muito nossa vida. Perder uma “chapa” era quase um crime.

Outra coisa importante: configure seu smartphone para fazer um backup automático de imagens através de um serviço online como o Dropbox, o Google Fotos, o Microsoft OneDrive ou o iCloud da Apple.

A maior parte deles tem um plano de armazenamento básico gratuito que deve dar para conta da sua viagem. E lembre-se de configurar o serviço para só enviar as imagens para a “nuvem” quando o smartphone estive ligado no wifi do hotel ou em um hotspot gratuito.

Agora, se você for viajar de primeira classe e ficar na suíte presidencial do Ritz não há motivos para economizar no Roaming Internacional, né?

 

Turistas Fotográficos

Nessa categoria incluo fotógrafos amadores e fotógrafos profissionais que estão a passeio. Existe uma única diferença entre esses dois públicos:

  • O amador fotografa a viagem para conseguir imagens para deixar aquele cunhado chato de boca aberta;
  • O profissional fotografa a viagem para mostrar para outros amigos fotógrafos que ele é bom mesmo quando está de férias. Esse é meu caso, hehehe.

Claro que também existe aquele fotógrafo profissional que trabalha com “Fine Art”, Fotografia Urbana ou Paisagens. Para ele é sempre bom aliar o útil ao agradável, obtendo imagens comerciais e aproveitando a viagem com a família.

o que fazer com tantas fotos
Nada como a decoração que você pode fazer na sua sala depois de uma viagem…

Ah, e tem aquele fotógrafo profissional que se recusa a fotografar já que não está sendo pago para isso! Nem vou comentar o que pensei…

Seja lá qual for o seu caso, vale a pena dar uma olhada em um artigo que fiz sobre armazenamento de imagens.

Você provavelmente vai produzir fotografias com uma câmera dedicada, seja ela compacta ou de lentes intercambiáveis, e vai precisar tomar mais cuidado ao armazenar e transportar suas fotos e equipamentos.

 

Quanto ao equipamento, lembre-se que é mais seguro leva-lo com você sempre na bagagem de mão. Também não é nada sábio carregar muitas lentes e corpos de câmera por aí. Você provavelmente não vai usar tudo isso.

Eu aprendi a lição depois de quase ficar de cama por causa do peso de uma câmera DSLR acoplada numa lente 70-300mm. Ultimamente tenho levado um equipamento mais compacto, preferencialmente com a lente do Kit ou uma objetiva zoom do tipo 18-140mm ou 18-200mm. Elas resolvem todo o problema para quem não é halterofilista.

E se você quer saber qual a melhor câmera para levar na viagem, veja a matéria que escrevi anteriormente sobre o assunto.

O que fazer com tantas fotos?

Bem, para quem vai usar smartphone ou algum desses sistemas de armazenamento por nuvem há uma boa notícia. A maioria oferece uma forma de compartilhar e distribuir suas fotos entre seus familiares e amigos.

Pode ser uma maneira mais controlada de divulgar suas fotos do que coloca-las nas redes sociais. Mesmo que nas redes você permita que apenas alguns amigos vejam suas fotos, fica aquela dúvida no ar…

Não estou dizendo que os sistemas de armazenamento na nuvem sejam uma maravilha, mas sempre fica aquela ilusão de que sejam mais seguros. Afinal, são feitos para armazenar e não para divulgar, sei lá..

No final das contas o negócio é pensar que privacidade não existe, e ponto final. Senão, você vai morrer louco, hehehe. Basta ter cuidado com o que vai fotografar!

Vamos imprimir?

Voltando ao assunto, que tal imprimir algumas fotos? Por incrível que pareça esse ainda é o meio mais seguro de preservar uma imagem.

Sabemos que em papel, principalmente nas ampliações fotográficas tradicionais, uma foto pode durar séculos. E mesmo nas impressões com material Fine Art a durabilidade tem se mostrado enorme. Basta usar um papel especial e uma impressora inkjet que use tintas pigmentadas.

De qualquer maneira, dependendo da tecnologia (e tamanho) das impressões, esse pode ser um meio acessível para manter suas fotos.

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O que seria da sua história sem fotos impressas…

Você também pode pensar em fazer um fotolivro. Na realidade existem muitos serviços desse tipo oferecidos por aí. Alguns não são muito bons, mas vale a pena procurar pela internet.

Eu mesmo confesso que até hoje não achei nenhum desses serviços que me agradasse totalmente, principalmente em relação ao preço. Mas cada um tem o seu jeito de encarar a coisa, né? Experimente, mas por sua conta e risco.

Mais considerações

Tem gente que fala que fotografar muito uma viagem faz com que a gente deixe de “viver” a experiência naquele momento. No meu caso é o contrário. Se eu não fotografo, não lembro. É como se não tivesse conhecido lugar nenhum…

Claro que no meu caso é um problema neurológico (hehehe), mas se fotografar uma viagem não fosse algo bom, ninguém fotografava!

É bom lembrar que a industria fotográfica só se estabeleceu para assegurar uma forma de preservar memórias de maneira rápida e barata.

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Conheço gente que só se lembra do que comeu em suas viagens…

O próprio smartphone deixou de ser um equipamento apenas de comunicação para se tornar uma câmera fotográfica conectada. Aliás, nunca se fotografou tanto, e o smartphone é o culpado disso.

Enfim, pense um pouco em fotografar com mais critério para não acumular tantas imagens. Pense em escolher algumas, e imprimi-las, para melhor preserva-las. Pense em uma solução de backup e compartilhamento na nuvem, para ter menos medo de perder suas memórias com um sumiço repentino de seu equipamento fotográfico.

Mas a dica principal é a seguinte: em tempos de crise cuidado com o que vai divulgar sobre suas viagens. Afinal, eu ainda acho que inveja mata, hehehe! Como diria uma amiga minha, cuide-se…

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