3 coisas para não se fazer no Adobe Lightroom
Todo mundo acha que sabe o que fazer no famoso Adobe Lightroom, mas e o que não fazer?
Em um artigo recente para o site Fstoppers o fotógrafo Mike Dixon falou sobre 3 coisas que não devemos fazer no Adobe Lightroom quando editamos nossas fotos.
Eu fiquei curioso pois algumas delas vão diretamente contra o que penso. Foi por isso que resolvi apresentar as dicas e comentar um pouco. Quem sabe elas não ajudam você no seu trabalho fotográfico?
Não coloque todas as fotos em exibição
Segundo Dixon, esse é um erro muito comum dos fotógrafos amadores. A exibição de todas as suas fotografias na grade do módulo Biblioteca não apenas torna mais difícil navegar pelas fotos a serem editadas como também cria outros problemas.
Fazer pesquisas e atualizar a exibição em grade de todas as fotos do banco de dados pode sobrecarregar o computador. Caso haja algum erro nos dados do arquivo de imagem importado torna-se mais difícil encontra-lo.
E o pior de tudo: você se arrisca a modificar todas as imagens em seu catálogo de uma vez, sem querer. Há muitos anos isso aconteceu comigo, hehehe. Uma catástrofe…
Não importe tudo para uma única pasta
Dixon acha que esse é um erro pior do que o anterior. Ele Já viu usuários com milhares de arquivos armazenados em uma única pasta, o que dificulta a pesquisa e localização das imagens. Além disso o sistema operacional também pode trabalhar mais lentamente, pois tende a criar e atualizar pré-visualizações dos arquivos constantemente.
É bom também que os arquivos estejam armazenados com algum tipo de estrutura hierárquica de pastas. Pode ser do tipo ano/mês/dia, ou então categoria/subcategoria/nome do trabalho. O importante é que seus arquivos sejam guardados de uma maneira lógica que seja fácil de lembrar.
Eu mesmo uso uma forma que só funciona para mim: pelo nome do equipamento, seguido do nome da situação, trabalho ou cena. Só funciona para mim, hehehe.
Não utilize o nome padrão dos arquivos
Eu acho que essa dica pode não valer para todo mundo. Segundo Dixon, não há absolutamente nenhuma razão para você usar o nome de arquivo padrão da câmera, algo do tipo “IMG_3459.JPG”, até mesmo porque após 9.999 arquivos, a maior parte das câmeras recomeçará do zero e no final você vai ter nomes de arquivos duplicados.
Segundo ele basta usar a opção Renomear ao importar arquivos de um cartão de memória no Lightroom. Aí você pode usar algo que tenha mais significado do que apenas um número de arquivo. Ele aconselha usar dia-mês-ano-númerododisparo-nomedearquivo. Na realidade ele usa o formato de data de forma inversa ao nosso (eu meio que traduzi, hehehe) mas seu exemplo ficaria como “2020-01-26-0001-Eagles.cr2”. Deu para entender?
É possível também usar a opção Renomear Fotos no submenu da Biblioteca de imagens do Adobe Lightroom, caso você já tenha importado as fotos para o HD, por exemplo.
Mas eu, como sou meio purista, praticamente nunca renomeio nada. Coisa de gente teimosa, né?
Concluindo…
Eu acho que todas as dicas dadas por Mike Dixon tem relação com os problemas de desempenho que um computador pode apresentar se não tomarmos cuidado.
Se nosso equipamentos (ou a estrutura dos softwares) fossem mágicos poderíamos ter qualquer hábito pouco saudável de edição de imagens que tudo acabaria bem. Um desejo e todas as suas fotos seriam editadas instantaneamente, hehehe!
Mas a coisa não é bem assim… Se você quer perder menos tempo e ter um trabalho mais eficiente (ou eficaz, sei lá), pense nessas 3 coisas para não se fazer no Adobe Lightroom. Pode valer a pena!
Olá! Na verdade, usar o esquema “ano-mês-dia” é o mais prático para se colocar ordem, já que dessa forma o número será sempre crescente.