A última vez que fotografei Notre-Dame
A notícia do incêndio da Catedral de Notre-Dame em Paris emocionou a todos, mas confesso que na hora minha ficha não caiu. Quem não entendeu o termo que acabei de usar não é velho o suficiente para ter usado um “orelhão” com aquelas famigeradas fichas telefônicas, que aliás ainda eram moda na primeira vez que visitei Notre-Dame.
Minha memória é péssima e não lembro se na época era proibido fotografar dentro da igreja ou se não tenho fotos de seu interior porquê minha velha e analógica Olympus OM-10 estava com a exposição automática (um luxo na época) desregulada.
Pelo menos fui fotografado com a catedral por trás de mim, então devo ter estado lá, hehehe. Além disso, hoje em dia é muito mais fácil escolher uma câmera para viajar.
Bem, depois disso viajei pouco, pois a classe econômica virou o inferno das pessoas bem nutridas! Mesmo assim, da última vez que estive em Paris em 2010, até fui à Notre-Dame mas pouco fotografei. É engraçado que eu tenha praticamente mapeado o Museu do Louvre fotograficamente, mas Notre-Dame não me despertou o mesmo interesse.
Fotografar em Notre-Dame?
Pensando bem, dessa vez acho que era proibido mesmo fotografar em seu interior. Acho que é por isso que só obtive imagens (mal) captadas por meu iPhone 3GS.
Ontem, mais do que hoje em dia, era fácil esconder um smartphone com tela de 3,5″ polegadas. Atualmente para esconder um smartphone na palma da mão você tem que ser gigante, hehehe!
A câmera desse iPhone, mais um luxo na época, tinha apenas 3 Megapixels e nenhuma sensibilidade no escuro. Consegui recuperar recentemente as escuras imagens que obtive do interior de Notre-Dame graças ao Photoshop, e mesmo assim não ficaram grande coisa.
De certa maneira me arrependo agora de não ter fotografado a Catedral de Notre-Dame em Paris de maneira mais séria. Eu sei que vão reconstruí-la como ela era, gárgula por gárgula (se não sabe o que é, procure na Wikipedia), mas mesmo assim parece que preciso pedir desculpas à minha rarefeita memória.
Enfim, recuperei o que pude. Por enquanto vou esperar pela reconstrução de Notre-Dame pensando em emagrecer para caber na classe econômica, desenvolver um avião hipersônico para viajar mais rápido ou ganhar na loteria para viajar de primeira classe, hehehe. Até lá já reconstruíram a igreja toda!