Olympus lança câmera Profissional OM-D E-M1X
Você compraria uma câmera profissional mirrorless muito cara com um sensor pequeno? Essa é a pergunta que todo o mercado internacional está fazendo neste momento.
Depois de vários “teasers” sobre um novo equipamento, a Olympus acaba de lançar a sua OM-D E-M1X. A nova câmera é voltada para o mercado profissional mesmo contando com um sensor no formato M43 (Micro Four Thirds ou MFT) que é bem menor que o Fullframe ou mesmo o APS-C.
As características da nova câmera são muito respeitáveis, sendo que a Olympus E-M1X parece ter sido projetada para fotografia de esportes e natureza.
Mesmo assim o preço estimado de US$ 3.000,00 dólares para a nova câmera parece alto demais para um equipamento com esse tipo de sensor.
Sobre a E-M1X
Vejamos suas novidades:
Sensor: 20 Megapixels Live MOS em formato M43 (Micro Four Thirds);
Sistema Auto Foco: com 121 pontos e reconhecimento de assuntos e cenas baseado em Inteligência artificial e aprendizagem profunda;
Modo de Alta Resolução: 80 Megapixels sem uso do tripé;
Velocidade de Captura: arquivos Raw e JPEG simultâneos em até 60 fps com foco manual e 18 fps com AF;
Estabilização de imagem: no corpo da câmera com até 7,5 EV (paradas) de compensação com lentes compatíveis;
Filtro ND: modo multi-shot “Live ND” simula filtros de densidade neutra internamente;
Visor Eletrônico: com 2,36 milhões de pontos e até 120 quadros por segundo;
Alimentação: Duas baterias BLH-1 no grip embutido para até 870 disparos por carga (CIPA);
Armazenamento: dois slots para cartão de memória SD UHS-II;
Controles: Controles por botões diretos, joysticks duplos para AF, e através da tela traseira touchscreen articulada;
Vídeo: UHD 4K / 30p e DCI 24p até 237Mbps
Resistência às intempéries: weather-sealing classificação IPX1;
Carregamento: externo ou interno por USB em até 2 horas.
Além disso a nova Olympus OM-D E-M1X é extremamente rápida pois conta com um processador TruePic VIII. Isso faz com que a leitura das imagens obtidas seja rápida, limitando o efeito do tipo “rolling shutter” nas fotos com uso do obturador eletrônico e aumentando a velocidade máxima do obturador para 1/32000 de segundo.
Mais sobre a nova câmera
A sensibilidade também foi melhorada em relação aos equipamentos anteriores da mesma linha, chegando a uma faixa estendida de ISO entre 64 e 25600, o que é razoável para um sensor do tipo M43. É bom lembrar que essa não é uma câmera projetada para uso com baixa iluminação diretamente através do uso de sensibilidades maiores. No entanto o sistema de estabilização de imagem avançado parece compensar esse problema.
Um detalhe interessante mas que pode passar batido é que a E-M1X também possui GPS e bússola integrados. Além disso conta com sensores de pressão, temperatura e aceleração. Isso cria a possibilidade de que seja possível registrar no arquivo de imagem não só a posição geográfica em que uma imagem foi obtida mas também a posição da câmera, sua altitude com precisão e até se o fotógrafo estava em movimento. A Olympus ainda não se manifestou claramente sobre como esses recursos serão implementados.
Enfim, falar das câmeras da Olympus no Brasil é como falar em disco voador: as pessoas até ouviram falar mas ninguém nunca viu, hehehe…
Mesmo assim é bom saber que no exterior a empresa ainda está viva. Mesmo que apostando num formato de sensor, e numa montagem de lentes, que se encontra num beco sem saída dentro da Guerra das Mirrorless a Olympus continua desenvolvendo produtos.
Bem, agora é esperar para ver como o mercado vai reagir a uma câmera de US$ 3.000,00 com sensor M43. Será que vai vender?
Enquanto isso veja o vídeo promocional que o canal Olympus publicou sobre a nova câmera.
Pingback: Olympus publica timeline do aniversário de 100 anos | Ricardo Hage