Primeiras impressões com a Fujifilm GFX100
É interessante como o Marketing da nova Fujifilm GFX100 está apostando em mostrar seus protótipos em ação. Pois é, as experiências divulgadas até agora são com equipamentos em “pré-produção”. Ou seja, são câmeras completas, já na versão final, mas ainda não são produto de produção em série. Geralmente esse tipo de câmera vai passar por alguma atualização de firmware (o sistema operacional) antes de chegar ao mercado.
Well, para continuar essa “tradição” a Dpreview.com acaba de publicar em seu canal um dos seus esperados vídeos de análises de câmeras fotográficas.
Nesse episódio os conhecidos Chris e Jordan vão a Tokyo para testar uma Fujifilm GFX100. E assim vamos ver como se comporta essa câmera de Medio Formato de US$ 10.000,00 dólares (sim, isso existe…).
Segundo Chris Nichols, essa é uma análise bem “informal”. Digamos que é mais para ver que cara a câmera tem e como ela se comporta.
Fotografando com a Fujifilm GFX100
Os pontos tratados no vídeo são os seguintes:
Design do corpo e manuseio: Definitivamente não é uma câmera leve. Além de grande, fica meio impraticável utiliza-la com o “hand grip” opcional, caso você não tenha mãos bem grandes.
Visor eletrônico: segundo Chris Nicholls, é um dos melhores que ele já viu, com ampliação de 24 vezes.
Uso em Fotografia Urbana: é muito pesada para carregar como uma cãmera casual. No entanto a alta resolução, o ótimo desempenho de AF e a estabilização de imagem da GFX100 fazem que ela seja ideal para esse tipo de fotografia. Haja força!!!
Bateria: a autonomia é de 800 fotos caso você use o grip que possibilita acoplar dua baterias. A facilidade do carregamento por USB ajuda, mas a autonomia é apenas decente.
Armazenamento: a câmera aceita dois cartões mas o buffer, aquela memória interna que transfere as imagens para o armazenamento externo, não dá conta do recado se as imagens forem gravadas em RAW de 16 bits.
Qualidade de imagem: é boa como a que se deve esperar de um sensor de 100 Megapixels. Chris acha que tanta resolução assim só pode ser realmente aproveitada com o uso de um tripé. Assim, sem vibração, toda essa resolução pode aparecer em sua glória total. Será? No entanto ele mesmo diz que a GFX100 é muito estável, do ponto de vista de uma câmera de Medio Formato. E como o sensor é do tipo “back iluminated” a sensibilidade e o alcance dinânico impressionaram o comentarista (ele, não eu, hehehe).
Rolling Shutter: realmente é um problema nessa câmera. Se você quer saber o que este termo significa veja o artigo que escrevi anteriormente sobre o assunto.
Vídeo: parece que Jordan, o especialista em vídeo, não considera a Fujifilm GFX100 uma câmera para Youtubers. Apesar de todos os recursos de vídeo presentes, ela é muito pesada e chama a atenção. Segundo ele existem câmeras muito mais capazes nessa faixa de preço (puxa!).
Além disso tudo, no final do vídeo, eles mostram um pouco da experiência de fotografar Tokyo à noite. Bem, onde mais você andaria com uma câmera dessas para fotografar à noite? Tudo bem, em Genebra, hehehe.
Obs.: O vídeo está em inglês, mas como sempre indicamos você pode ativar as legendas automáticas em Português. Elas podem ser de muita ajuda para quem não domina essa língua. Note porém que alguns termos técnicos não são bem traduzidos.
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